Comentários Iniciais
Este assunto tão pouco difundido, inclusive dentro das casas espíritas, na sociedade, necessita ser refletido. Como salienta Lúcia Balan Kobus em palestra e comentário: “... A verdade é que precisamos falar e buscar informações, e se um dia, nos depararmos com as questões de vida ou morte, tomarmos as decisões corretas.”.
Mas neste assunto nos deparamos com um problema gravíssimo: o termo Ortotanásia é empregado de forma amplamente diferente entre o meio médico e o jurídico. O primeiro, que também é defendido pelo Espiritismo e certamente pelas demais religiões, significa, segundo como é abordado por matéria aqui apresentada de autoria da AME Brasil, que expomos abaixo um pequeno fragmento:
Lembro aqui da contribuição do Dr. Carlos Roberto de Souza, da Associação Médico-Espírita de Campina Grande (PB), que apresentou um belo trabalho no Mednesp 2005, em São Paulo (SP), quanto ao morrer dignamente:
O que é morrer dignamente
1. Morrer sem dor (analgesia), sem
sofrimento e na hora certa.
2. Morrer na presença de uma pessoa de estima (familiar ou amigo).
3. Morrer onde queira morrer (na sua família, por exemplo).
4. Apoio psicológico ou religioso.
5. Não ser abandonado.
6. Participar tanto quanto possível das decisões dos cuidados.
E não como o meio jurídico interpreta ortotanásia. Por este motivo, para bem compreender o assunto, complementando seu estudo, disponibilizamos aqui as considerações da AME Brasil bem como comentários do palestrante: Divaldo Pereira Franco, aos quais convidamos seriamente fazerem parte da leitura deste assunto.
Bons Estudos!
Atenciosamente,
Equipe de desenvolvimento