sábado, 9 de setembro de 2017

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Eutanásia
Diga Não e Saiba Por que



Uma palavra pouco conhecida e quase nada discutida pelos brasileiros. E por este motivo, encontramos muitas pessoas, que não tem uma opinião formada: se favoráveis ou não a esta prática. A verdade é que precisamos falar e buscar informações, e se um dia, nos depararmos com as questões de vida ou morte, tomarmos as decisões corretas.
A palavra eutanásia tem origem grega: “eu” bom, verdadeiro e “thanatos” morte, seria a boa morte, uma morte sem sofrimento. Criada por Francis Bacon (1561 – 1626) que tinha como filosofia:
“O papel da medicina não deveria ser apenas curar, mas também mitigar o sofrimento quando não havia possibilidade de recuperação de modo a produzir uma morte suave.”
Portanto, quando foi criada, não era como morte induzida.
E o seu significado hoje é “Ato pelo qual, subtrai-se a vida de alguém, com o pretexto de evitar-lhe sofrimentos, bem como aos seus familiares”.
E se buscarmos a história da eutanásia no passado, descobriremos que os povos primitivos sacrificavam os enfermos, os velhos, os débeis, em benefício dos outros.
Com características ritualísticas, na Grécia e em Roma, a eutanásia era prática recorrente. Nesta, costumava-se lançar ao mar os deficientes mentais.
Acreditava-se que o estado tinha o direito de não permitir aos cidadãos disformes, por consequência, era ordenado ao pai que tivesse filho com estas anomalias, que o matasse.
Na atualidade, os países principais que legalizaram a eutanásia são Bélgica e Holanda.
Na Suécia ocorre a Assistência Médica ao Suicídio, ou Suicídio Assistido. La existe a clinica Dignitas, que ficou bem conhecida, por causa do Filme Como Eu Era Antes de Você, de Jojo Moyes, onde um jovem, após ter sua vida totalmente modificada pela perda de movimentos, planeja acabar com o seu sofrimento.
A verdade é que tanto o ator, como as pessoas na vida real, alegam serem livres e poderem dispor da sua vida. Allan Kardec, na questão 944 de O Livro dos Espíritos fez esta pergunta: Tem o homem o direito de dispor da sua vida?
“Não; só a Deus assiste esse direito. O suicídio voluntário importa numa transgressão desta lei.”
Deus é o Criador, só a Ele cabe o direito de dispor ou não.
No Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, a eutanásia é proibida. E se buscarmos nos esclarecer sobre o assunto e nos posicionarmos, assim o será !
O que é utilizado em nosso país é a ortotanásia, que tem origem em “orto” : correto, ou seja morte correta, e, aplicada de forma correta, jamais será confundida com eutanásia ou a distanásia, vejamos o que é a distanásia: Consiste no ato de prolongar o processo da morte, ocorre nas situações em que a pessoa não tendo mais nenhuma condição de retorno à vida é mantida em aparelhos e, ou processos médicos por apego dos familiares ou amigos, optam por manter a todo custo a pessoa viva. É importante salientar que só é considerada distanásia quando fica evidente o processo de morte.
Eutanásia e Distanásia não são aconselháveis, porém, o Espiritismo não tolhe o livre arbítrio de ninguém. Apenas, informa e esclarece as consequências desses atos.
Emmanuel no Livro Pão Nosso, através da psicografia de Chico Xavier nos orienta sobre o ensinamento de Jesus: “Mas aquele que perseverar até ao fim, será salvo”
Siginificando dizer que devemos perseverar até  AO FIM, até o objetivo, o alvo a que estamos experienciando. E assim, seremos salvos.
Busquemos em todas as situações de nossas vidas,  entender qual a finalidade de tudo o que nos ocorre, e assim, estaremos cumprindo nossos objetivos existenciais.
Lúcia Balan Kobus